Império Bizantino
O cristianismo ortodoxo, uma das particularidades do Império Bizantino. |
Olá Nerdievos, hoje trazemos até vocês um pouco sobre
o império bizantino, abaixo indicamos algumas bibliografias que poder ser de grande ajuda sobre esse tema!
Bibliografia Indicada
O Império Bizantino (Coleção Tudo é História)
Autor: Almeida Filho, Ruy de Oliveira / Franco Jr.,
Hilário
Editora: Brasiliense
Temas do livro: História Medieval
História do Império Bizantino
Autor: Giordani, Mario Curtis
Editora: Vozes
Bizâncio - a ponte da Antiguidade para a Idade
Média
Autor: Santos, Aldo Porto / Angold, Michael
Editora: Imago
História de Bizâncio (Coleção Universidade Hoje)
Autor: Lemerle, Paul
Editora: Martins Fontes
Império Bizantino
O mais antigo mapa sobrevivente deConstantinopla (1422), feito pelo cartógrafo florentino Cristóvão Buondelmonti. |
O principal
imperador bizantino foi Justiniano , em seu governo o Império
Bizantino atingiu o máximo esplendor. Justiniano procurou usar a religião para
unir o mundo oriental e ocidental. Procedeu a construção da catedral de Santa
Sofia monumento arquitetônico no estilo bizantino, voltada para a expressão da
fé cristã, com sua enorme cúpula central, apoiada em colunas que terminam em
capiteis ricamente trabalhados.
A
estabilidade do Império Bizantino esteve por algum tempo ameaçada por
dificuldade financeira. No auge do governo Justiniano, no século VI, seguiu-se
um longo período de decadência.
Com a morte de
Justiniano em 565, as dificuldades cresceram. Árabes e búlgaros intensificaram
as tentativas de entrar no Império. Durante a Baixa Idade Média (séculos X a
XV), além das pressões dos povos e impérios nas suas fronteiras orientais e
perdas de territórios, o Império Bizantino foi alvo da retomada expansionista
ocidental, a exemplo das Cruzadas.
Bizâncio
tem sido frequentemente identificado com absolutismo, espiritualidade ortodoxa,
orientalismo e exotismo, enquanto os termos “bizantino” e “bizantinismo” têm
sido usados como metáforas para a decadência, a burocracia complexa e a
repressão. Tanto os autores do Leste como do oeste europeu têm percebido
Bizâncio como um corpo de ideias religiosas, políticas e filosóficas contrárias
às do Ocidente. Mesmo na Grécia do século XIX, o foco era principalmente no
passado clássico, enquanto a tradição bizantina estava associada a conotações
negativas.
O
Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente, foi um dos
mais longos e mais importantes impérios da história, durante século IV o
Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder, principalmente em
função da invasão Invasões das bárbaras (povos germânicos), saques e má gestão
levaram o Império ao colapso.
Diante
disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a
cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudança,
ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu
lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar
Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente
a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma.
Constantinopla,
a “Nova Roma”
Com a vitória sobre Licínio,
Constantino conseguiu novamente reunificar as duas partes do Império Romano,
divididas por Diocleciano. Mas, apesar de teoricamente dar continuidade ao
legado tradicional latino (incluindo seus aspectos culturais e institucionais),
Constantino anunciava também elementos novos. O principal desses elementos era
a fundação de uma nova capital imperial no Oriente.
A fundação de uma
nova capital tinha um papel estratégico, já que havia uma pressão enorme das
hordas de bárbaros sobre a velha Roma, e outras cidades do Ocidente também
poderiam ser alvos fáceis desses ataques. Mas havia também um elemento de
inauguração de uma nova era. A cidade escolhida foi Bizâncio, onde confluíam as
tradições intelectuais helenísticas – em que o grego era o idioma principal – e
as tradições institucionais romanas. Além disso, estar situada na Anatólia
(Ásia Menor), um dos berços da expansão cristã primitiva, fazia de Bizâncio um
lugar para dar seguimento a uma espécie de “política cristã” com os bispos da
Igreja – que já possuíam autoridade intelectual e espiritual bastante forte à
época.
Bizâncio
foi, de 326 a 331, inteiramente reformada e preparada para ser a “nova Roma”.
Ao fim dessa preparação, foi renomeada, passando a se chamar Constantinopla, em
homenagem ao imperador.
A
Queda do Império Bizantino
A
estabilidade do Império Bizantino esteve por algum tempo ameaçada por
dificuldade financeira. No auge do governo Justiniano, no século VI, seguiu-se
um longo período de decadência.
Com
a expansão dos turcos-otomanos no século XIV, tomando os Bálcãs e a Ásia Menor,
o império acabou reduzido à cidade de Constantinopla.
Após
a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453, o sultão Mehmed II
tomou o título de “Kaysar-i Rûm” (o equivalente turco-otomano de César de
Roma), já que ele estava determinado a fazer do Império Otomano o herdeiro dos
romanos orientais. Império.
Referências:
CORTES, Franco Javier. Consideraciones sobre la utilización del término “Bizantino” en el marco cronológico del Imperio Romano de Oriente. Paper. s.d. p. 1-16.
DUCELLIER, A; BALARD, M. Bizâncio e o Ocidente. In.: LE GOFF, Jacques; SCHMITT, Jean Claude. Dicionário temático do ocidente medieval. EDUSC, 2002.
CLINE, E. H.; GRAHAM, M.
W. Impérios Antigos: da Mesopotâmia à origem do Islã. São Paulo: Madras, 2012.
p. 370.
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